quinta-feira, 21 de julho de 2011

QUE VIDA É ESSA

QUE VIDA É ESSA

Que vida é essa que de repente nos faz sentir sozinho...
Que troca é essa que apenas tira sem acrescentar, deixando um vazio maior do que existia antes de se dar algo tão seu...
Nesse momento tudo se perde, os sonhos perdem todas as suas cores. e ficam se sentido Todas as horas são iguais e não existe nada que crie uma esperança nova.... z
Se eu pudesse voltar esse tempo que nos afasta e nos individualiza, eu o faria...
Se pudesse não deixar o meu “eu” em segundo plano, Juro que o faria...
Seu pudesse sentir o momento da divisão da estrada, teria caminhado junto...
Mas agora não adianta a fila andou e nós nem percebemos...
Ficamos dentro de nós sem estarmos juntos, apenas lado a lado.
Fomos andando e nem percebemos que estávamos em direção paralela
Quantas noites os meus pensamento procuravam os seus e não encontravam.
Comecei a pensar sozinho, sem perceber que nesse momento começava a surgir o vazio. De uma solidão a dois.
Não era o gostar que estava diferente, era a solidão que se fazia presente.
Dormir para pensar menos, sorrir para esquecer as horas. Calar para não explodir
Começou a existir em mim outro “eu” sem identidade, inerte a emoções, inimigo de mim.
O tempo foi passando e ficamos irmãos, unidos pela fraternidade de outro tipo de amor diferente dos que nos unia. Ficamos assim juntos porque estávamos no mesmo espaço físico, distante de algo maior que nos trouxe até aqui.
Eu não sei o que sou agora. Metade de mim, metade de nada, resto de um sonho...
Está difícil definir o que sinto. nesse exato momento...
Não vejo o que pode mudar essa sensação, apenas sei não ter cor nem gosto.
Apenas o que vejo em minha frente representa meu momento maior.
Eu me sinto como o tempo, que passa sem deixar marcas em aço frio que transformou um peito cheio de sonhos em um iceberg imenso.
.
6/7/2011
.JORGE DANTAS SILVEIRA

Nenhum comentário:

Postar um comentário